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Cleoartes77!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

RACISMO, QUE IDIOTICE!

UM HOMEM NEGRO ENTRA EM UM BAR E UM HOMEM BRANCO DIZ: “NÃO PERMITO PESSOAS DE COR AQUI!” -O NEGRO DIZ: “EU NASCI PRETO. QUANDO EU ESTOU CONGELANDO, EU SOU NEGRO. QUANDO ESTOU DOENTE, EU SOU NEGRO. QUANDO EU ESTIVER MORTO, ESTAREI NEGRO. -JÁ VOCÊ, QUANDO NASCE, É ROSA. QUANDOESTÁ CONGELANDO, É AZUL. QUANDO SE SENTE ENVERGONHADO, FICA VERMELHO E QUANDO MORRER, FICARÁ ROXO. E VOCÊ ESTÁ ME CHAMANDO DE PESSOA DE COR? Haha otário! Por preconceito se todos vamos morrer igual?

sábado, 8 de setembro de 2012

Nós em nos Jogos em Foz do Iguaçu. Onde fui PRATA em Bocha!
EM CURITIBA: III CONFERENCIA ESTADUAL DE DIREIRO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
REUNIÃO NA ADEFICA:Associação de Pessoas com Deficiencia Fisíca de Cascavel, Pr. P

Parábolas de Jesus!

Parábolas de Jesus: •Administrador infiel: Lc 16,1-13. •Amigo importuno: Lc 11,5-8. •Avarento insensato: Lc 12,16-21. •Bodas do filho do rei: Mt 22,1-14. •Bom Pastor: Jo 10,1-16. •Bom samaritano: Lc 10,30-37. •Casa sobre rocha: Mt 7,24-27; Lc 6,47-49. •Cem moedas de prata: Lc 19,11-26. •Dez virgens: Mt 25,1-13. •Dois devedores: Lc 7,41s. •Fariseu e o cobrador de impostos: Lc 18,9-14. •Fermento: Mt 13,33; Lc 13,20s. •Figueira estéril: Lc 13,6-9. •Filho fingido: Mt 21,28-32. •Filho pródigo: Lc 15,11-32. •Grande ceia: Lc 14,16-24. •Grão de mostarda: Mt 13,31s; Mc 4,30-32; Lc 13,18-21. •Grão de trigo: Jo 12,24. •Joio entre o trigo: Mt 13,24-30.36-43. •Juiz iníquo: Lc 18,1-8. •Lavradores homicidas: Mt 21,33-46; Mc 12,1-12; Lc 20,9-19. •Moeda perdida: Lc 15,8-10. •Ovelha extraviada: Mt 18,12-14; Lc 15,1-7. •Pai de família: Mt 13,52. •Pérola preciosa: Mt 13,45s. •Rede de pesca: Mt 13,47-50. •Rei que vai guerrear: Lc 14,31-33. .Rico avarento e o pobre Lázaro: Lc 16,19-31. •Roupa velha: Mt 9,16; Mc 2,21; Lc 5,36. •Semeador: Mt 13,1-9.18-23; Mc 4,3-20; Lc 8,4-15. •Semente que cresce: Mc 4,26-29. •Servo cruel: Mt 18,23-35. •Servos inúteis: Lc 17,7-10. •Servos vigilantes: Mt 24,42-51; Lc 12,35-48. •Talentos: Mt 25,14-30. •Tesouro no campo: Mt 13,44. •Torre a ser construída: Lc 14,28-30. •Trabalhadores na vinha: Mt 20,1-16. •Videira e ramos: Jo 15,1-8. •Vinho novo: Mt 9,17; Mc 2,22; Lc 5,37-39.

-MILAGRES DE JESUS! .Cego: Mc 8,22. .Cego Bartimeu: Mc 10,46.52; Lc 18,35. .Cego de nascença: Jo 9. .Criado do oficial romano: Mt 8,13; Lc 7,1s. .Curas em massa: Mt 4,23; Mc 1,34; Lc 8,2. .Figueira amaldiçoada: Mt 21,19; Mc 11,13. .Filho do oficial romano: Jo 4,46. .Hidrópico: Lc 14,2. .Jesus aparece no lago de Tiberíades: Jo 21,1. .Jesus caminha sobre as águas: Mt 14,25. .Jesus envia o Espírito Santo: At 2,1s. .Jesus passa incólume pelos inimigos: Lc 4,29s. .Jesus passa por portas trancadas: Jo 20,19. .Leprosos: (dez): Lc 17,12. .Mão seca: Mt 12,10. .Mulher encurvada: Lc 13,11. .Mulher que sofria de hemorragia: Mt 9,20; Mc 5,25; Lc 8,43. .Multiplicação dos pães- primeira: Mt 14,19; Mc 6,43; Lc 9,12; Jo 6,10; -segunda: Mt 15,32; Mc 8,5. .Orelha de Malco: Lc 22,50. .Paralítico: Mt 9,2; Mc 2,3; Lc 3,18. .Pesca milagrosa: Lc 5,5-10. .Possessa, filha da mulher cananéia: Mt 15,22; Mc 7,24. .Possessa, Maria Madalena: Mc 16,9; Lc 8,2. .Possesso: Mc 1,23; Lc 4,31s. .Possesso cego e mudo: Mt 12,22. .Possesso, menino: Mt 17,14; Mc 9,16s; Lc 9,38. .Possesso mudo: Mt 9,32; Lc 11,14. .Possessos de Gérasa: Mt 8,28; Lc 8,30. .Ressurreição: Mt 28,2; Mc 16,1; Lc 24,1; Jo 20,1. .Ressuscita a filha de Jairo: Mt 9,25; Mc 5,41; Lc 8,54. .Ressuscita Lázaro: Jo 11,1s. .Ressuscita o jovem de Naim: Lc 7,11. .Sogra de S. Pedro: Mt 8,15; Mc 1,31; Lc 4,38. .Surdo-mudo: Mc 7,32. .Tempestade no lago: Mt 8,24; Mc 4,37; Lc 8,22. .Transfiguração: Mt 17,2; Mc 9,1s; Lc 9,28. .Trevas na morte de Jesus: Mt 27,45; Mc 15,33; Lc 23,44. .Vinho feito de água em Caná: Jo 2,1-11.
MES DA BÍBLIA: Dicionário Bíblico - Letra A AARÃO Membro da tribo de Levi, irmão de Moisés e de Maria (Ex 4,14; 15,20). Foi um notável colaborador de Moisés (17,8-15; 24,1-11), seu porta-voz perante os israelitas e o Faraó (4,14-16.27-30; 5,1-5). Foi pecador, por isso seu sacerdócio foi caduco (32,1-6.25-29; Nm 12,1-13; At 7,39-41; Hb 7,11-14). A tradição sacerdotal vê nele o primeiro Sumo Sacerdote (Ex 29,1-30) e o antepassado da classe sacerdotal (28,1; Lv 1,5). Dentro da tribo de Levi, Aarão e seus descendentes concentram em si o sacerdócio (Lv 13-14; Nm 18,1-28; Ex 30,19-20). No NT o sacerdócio de Cristo é considerado mais perfeito que o de Aarão (Hb 7,11.23-27). ABEL Segundo filho de Adão e Eva. Era pastor e de seu rebanho oferecia sacrifícios agradáveis a Deus. Seu irmão Caim, que era agricultor, construtor de cidades (Gn 4,17) e pai da civilização (4,22), o assassinou por inveja (4,2-8). Por causa de sua fé e justiça Abel tornou-se modelo do mártir cristão (Hb 11,4; 1Jo 3,12). Seu sangue lembra o sangue purificador do justo Jesus (Hb 12,24; Mt 23,35). ABIRAM Era membro da tribo de Rúben. Com seu irmão Datã e o apoio de Coré, revoltou-se contra a liderança de Moisés e os privilégios do sacerdócio de Aarão. Mas foram punidos por Deus e tragados pela terra (Nm 16,1-40; Sl 106,16-18). ABLUÇÃO A impureza legal do AT nada tem a ver com a impureza moral (Ex 19,10-14; Lv 15,5-13; Dt 23,1-12; Ez 44). Mas os profetas insistem mais na pureza de coração (Is 1,16-17; Ez 36,25-27). Jesus e os apóstolos estavam em conflito com as abluções dos judeus (Mc 7,1-8). A palavra de Deus é que purifica (Jo 15,3) e o sangue de Cristo nos lava de toda a mancha (Jo 13,6-15; Hb 10,19-22; Ap 7,14). Ver "Puro-Impuro". ABOMINAÇÃO Termo de desprezo para indicar uma estátua de um ídolo (Dt 7,25; Sb 12,23). Em Ezequiel indica as práticas idolátricas em geral. ABOMINAÇÃO DA DESOLAÇÃO Nome desonroso que os livros de Daniel e Macabeus usam para designar o altar pagão que Antíoco Epífanes (168 aC) mandou erigir no templo de Jerusalém em homenagem a Baal Chamem (Senhor dos Céus), equivalente aramaico de Zeus Olímpico (cf. 1Mc 1,54; Dn 11,31 e nota). No NT o termo caracteriza a atividade blasfemadora do Anticristo antes da segunda vinda de Cristo (2Ts 2,3-8; Lc 21,14.20). ABRAÃO É o mais antigo dos patriarcas e antepassado do povo de Israel (Gn 11-25). Atendendo à ordem de Deus, deixou Ur dos caldeus e, na primeira metade do segundo milênio aC, emigrou para Canaã. Ali Deus fez com ele uma aliança, prometendo uma terra e uma grande descendência. Quando estava em idade avançada, Sara sua esposa lhe deu um filho, Isaac. Mas Deus o submeteu à prova pedindo que lhe sacrificasse o filho único. Justificado por sua fé (Gl 3,6s; Rm 4,1-13), Abraão tornou-se um modelo de fé e o pai de todos os crentes (4,18-22; Hb 11,8-19). ACAIA Província romana que compreende a parte central da atual Grécia (At 18,12.27), onde Paulo pregou o Evangelho durante a segunda e a terceira viagem missionária (At 17-19). ADÃO É o nome do primeiro ser humano (Gn 4,25-5,5), criado à imagem de Deus. Em hebraico adam significa "ser humano", "gênero humano", e adamah, "terra". Este sentido coletivo do termo está presente no relato de Gn 2-4. Mas os LXX e a Vulgata o interpretaram erroneamente como nome próprio, a partir de Gn 2,19. Por sua origem o homem é terra (2,7) e, ao morrer, voltará a ser terra (3,19); enquanto vive deve cultivar a terra que é a sua morada (2,5; 3,17.23). Criado para viver no jardim do Éden, em companhia de Eva e na presença de Deus, Adão de lá foi expulso por causa de sua desobediência. Com esta desobediência o pecado e a morte entraram no mundo. Mas Cristo, o novo Adão, por sua obediência obteve a graça e a ressurreição de todos os homens (Rm 5,12-21; 1Cor 15,20-22.25-49). Ver as notas em Gn 2,7 e 4,26. ADOÇÃO São raros os casos de adoção no AT. E são reservados aos filhos da concubina (Gn 30,1-13; cf. 49,1-28). Colocar o filho sobre os joelhos era um rito de adoção (Gn 48,1-13; 50,23; Rt 4,16-17). O povo de Israel é o filho adotivo de Deus (Ex 4,22s; Jr 3,19; Os 11,1; Dt 14,1; Rm 9,4). Os profetas lembram a Javé sua paternidade (Is 63,16-18; 64,7-9). O "nascer do alto", mediante a água e o Espírito Santo, é o sinal da adoção divina (Jo 3,3-7). Cristo resgatou os que estavam escravizados pela lei de Moisés e lhes deu uma adoção filial, que supera a jurídica, mediante o Espírito (Gl 4,4-7; Rm 8,14-29; 2Pd 1,4). Devemos viver, portanto, como filhos de Deus (Fl 2,15-16; 1Pd 1,13-17), deixar-nos corrigir por ele quando pecamos (Hb 12,5-11) e a ele voltar como o filho pródigo (Lc 15,11-32). Na oração devemos importuná-lo como a um pai (Mt 6,7-15; 7,7-11). Ver "Batismo". ADORAÇÃO Somente a Deus se deve adorar (Ex 20,3-5; 2Rs 17,36; Mt 4,10; At 10,25-26) e Jesus Cristo (Mt 28,17; Fl 2,9-11; Hb 1,6). Ver "Culto". ADULTÉRIO É toda relação sexual extraconjugal do homem ou da mulher casados. No AT, a mulher é considerada propriedade do marido e a virgem, antes do noivado, propriedade do pai. Por isso o adultério da mulher e a defloração duma virgem são um crime contra a lei e contra o direito da propriedade (Ex 20,14; 22,15-16), punível com a morte (Dt 22,22-29). O povo eleito, infiel a Deus, é comparável à mulher adúltera (Os 1-3; Jr 2-3; Ez 16). Jesus condenou o adultério, até o simples desejo de cometê-lo (Mt 5,27s; 19,3-9), mas perdoou à mulher adúltera (Jo 8,1-11). O cristão é membro de Cristo, templo do Espírito Santo e vive uma vida nova na luz; por isso não deve profanar-se com o adultério e a fornicação (1Cor 5; 6,12-19; Ef 4,17-5,20). Ver "Divórcio". AGRIPA São dois os personagens conhecidos por este nome: 1. Herodes Agripa I, neto de Herodes o Grande e Mariamne I. Nascido no ano 10 aC, em 37 tornou-se tetrarca da Ituréia e Abilene; em 39, da Galiléia e Peréia; em 41, da Judéia e Samaria, e recebeu o título de rei. Em 44 morreu de repente em Cesaréia, após ter perseguido a comunidade cristã (At 12,1-23). 2. Herodes Agripa II (27-29), filho de Agripa I. Em 53 tornou-se tetrarca da Ituréia e Abilene e, como tal, escutou a defesa de Paulo reconhecendo sua inocência (At 25,13-26.32). ÁGUA Sendo a água indispensável para a vida dos homens (Ex 23,25), animais (Gn 24,11-20) e plantas (1Rs 18,41-45), é vista como um dom salvífico de Deus. Ele a concede abundante aos que deseja salvar (Ex 17,5s; Is 12,5). Mas ela lhe serve também de instrumento de punição para os inimigos, como no dilúvio (Gn 6-8) e no êxodo (Ex 14-15). Usada na limpeza física, a água serve também na purificação cultual (Ex 30,17s; Lv 16,4.24) e ritual (Nm 19,11-22). Para os tempos escatológicos Deus promete derramar sobre o povo águas purificadoras, acompanhadas de seu Espírito (Ex 36,25-27; Is 44,3; Zc 13,1s). No NT João Batista se serve da água para o seu batismo de penitência (Mc 1,8-11). O batismo cristão é fonte de regeneração e renovação do Espírito Santo (Tt 3,5). Os que a ele se submetem são purificados de seus pecados e recebem o Espírito Santo (At 2,38; 1Cor 10,1s). Cristo promete fazer jorrar a água viva de seu Espírito para os que nele crêem. ALELUIA É uma exclamação litúrgica em Tb 13,22 e especialmente nos Salmos (Sl 111-112; 104-105; 115-117; 146-150). O termo significa "louvai ao Senhor". É pois um convite do salmista para participar no alegre louvor de Deus, que passou para o uso da liturgia cristã. ALIANÇA Na época da monarquia de Israel (1030-587) a relação entre Deus e o povo passou a ser vista como um pacto de mútuo amor e fidelidade. Mas não como um pacto entre duas partes iguais, pois a iniciativa cabe unicamente a Deus. É ele quem escolhe gratuitamente Israel como seu povo. Em virtude desta eleição e aliança, Israel contrai obrigações. O historiador sacerdotal (séc. VI aC) descreve a história salvífica desde a criação até à época de Moisés como uma sucessão de alianças divinas. Após o dilúvio, Deus faz com Noé uma aliança de caráter universal, que tem como preceito a proibição de comer sangue (cf. Gn 9,1-17 e nota). Após a dispersão de Babel, Deus faz aliança com Abraão, restringindo o seu plano salvífico aos descendentes do patriarca, que são obrigados a praticar a circuncisão (cf. Gn 17,3-14 e nota). Esta aliança inclui a promessa de descendência e duma terra (Gn 12,3-7; 15,1s; 22,16-18; 50,24; Sl 105,8-11). Depois da opressão do Egito, Deus sela com Israel a aliança do Sinai (cf. Ex 24,3-8 e nota), por meio do rito de sangue. Assim Israel nasceu como povo livre (Lv 26,42-45; Dt 4,31; Eclo 44,21-23) e comprometido em observar os mandamentos e a Lei (Ex 20,1; 20,22-23,33 e nota; Dt 5,1-21). Em contrapartida, Deus promete fazê-lo seu povo particular (Ex 19,4-8) e cercá-lo com sua proteção (Dt 11,22-25; 28,1-14). Mas o povo foi muitas vezes infiel aos compromissos desta aliança. Os profetas denunciaram a infidelidade e anunciaram o exílio como castigo. Ao mesmo tempo, porém, prometeram uma nova aliança para os tempos messiânicos; ela será como um novo vínculo matrimonial entre Deus e Israel (Os 2,20-24), e a Lei será inscrita nos corações humanos transformados (Jr 31,33s; 32,37-41; Ez 36,26s). Esta aliança cumpriu-se com a vinda de Cristo e foi selada pelo seu próprio sangue (Mt 26,28; Hb 9,20; 1Cor 11,25). Na nova aliança o pecado será apagado (Rm 11,27), os corações humanos serão transformados pelo Espírito Santo (5,5) e Deus passará a habitar entre os homens (2Cor 6,16). Em grego o termo "aliança"significa também " testamento", ou última vontade que entra em vigor com a morte do testador. Por isso, a nova aliança inaugurada por Cristo é chamada também "Novo Testamento", em contraposição com a antiga aliança ou "Antigo Testamento" (Hb 9,16). Ver: Testemunho ou documento da aliança em Ex 25,16 e nota; o matrimônio como aliança em Ml 2,14 e nota. ALMA Não é noção bíblica, mas grega. Ver "Carne", "Homem". ALTAR Feito de terra ou de pedras (Ex 20,24), o altar servia em geral para oferecer sacrifícios; ocasionalmente é um monumento que lembra experiências religiosas dos patriarcas (Gn 12,8; 13,8; 26,25; 33,20). O altar tinha nos ângulos quatro pontas salientes, chamadas também "chifres"; elas simbolizavam o poder e a força de Deus (Ex 27,2; 37,25). Um criminoso agarrando-se nelas poderia garantir para si o asilo (21,14; 1Rs 1,50) e escapar à vingança de sangue. No templo havia o altar dos holocaustos e o altar do incenso. No NT o altar perde sua importância, pois Cristo aboliu com seu sangue os sacrifícios cruentos do AT (Hb 9,28). Em seu lugar ganhou importância a mesa, pois a eucaristia celebra a ceia do Senhor (1Cor 11,20). ALTÍSSIMO Ver "Deus". AMALEC É o neto de Esaú e antepassado dos amalecitas. Esta tribo nômade do sul da Palestina tentou impedir a passagem de Israel rumo à Terra Prometida (Ex 17,8-16). AMÉM Termo hebraico que significa "certamente", "verdadeiramente" (cf. Dt 27,15 e nota). AMON É um clã que vive na Transjordânia, nas cabeceiras do rio Jaboc, onde está a atual cidade de Amã. Os amonitas tentaram barrar a passagem de Israel à Terra Prometida (Dt 23,5). Desde a época dos juízes se tornaram inimigos do povo eleito (Jz 3,13; 10,6-9) e foram derrotados por Jefté (11,1-12,4), Saul (1Sm 11,1-11) e Davi (2Sm 12,26-31). Segundo uma anedota popular são descendentes de Ben-Ami, nascido de um incesto de uma das filhas de Ló com o pai (Cf. Gn 19,30-38 e nota). AMOR O amor a Deus é o primeiro e o maior dos mandamentos (Dt 6,5; Js 22,5; Mc 12,28-30). É a resposta do ser humano à iniciativa de Deus, que nos amou primeiro (Os 9,10; 11,1-4; Jr 2,2-4; 31,3; Is 63,9; Gl 2,20; 1Jo 4,19). O amor imenso de Deus se manifesta na cruz de Cristo (Jo 3,16s; 1Jo 3,1-16; 4,7-19; Rm 5,8; 8,32). O amor a Deus implica obediência à vontade de Deus (Dt 5,8-10; 10,12-21; Mt 7,21-28; Jo 15,9-11; 1Jo 2,3; 5,3Dt 5,8-10), o desapego ao mundo (Mt 6,24; Rm 8,7-11; Tg 4,4; 1Jo 2,15-17) e o amor a Jesus (Mt 10,37; Jo 14,21-23; 1Cor 16,24; Fl 1,21-23; At 5,41). O amor ao próximo, junto com o amor a Deus, resume a Lei e os Profetas (Lv 19,16-18; 1Ts 4,9-12; Gl 5,13-15; Rm 13,8-10; Mt 22,35-40; 1Jo 2,7); é o "nó"da perfeição (Cl 3,14) e apaga os pecados (1Pd 4,7-11). O amor aos inimigos foi revelado progressivamente (Dt 15,1-3; Lv 19,33-34; Pr 25,21-22; Rm 12,20; Mt 5,43-48). O amor ao próximo conhece degraus: a) amar o próximo como a si mesmo (Mt 22,26); b) amar o próximo como a Cristo (Mt 25,31-46); c) amar o próximo como Cristo o ama (Jo 15,9s; 1Jo 3,16-19; 1Pd 1,22-23Jo 15,9s); d) amar o próximo à imagem do amor trinitário (Jo 17,21-23; 1Jo 4,7-16). O amor fraterno é um sinal de contradição para o mundo (1Jo 3,11-15; Jo 15,18-21); é um sinal de que amamos a Deus (1Jo 2,3-11; 4,19-21; Tg 2,1-3.14-26). Ver "Próximo". AMORREUS Nome de um dos povos pré-israelitas que ocupavam a Palestina e a Transjordânia. Foram derrotados pelos israelitas ao iniciarem a conquista de Canaã, após a saída do Egito (Nm 21,21-35). Na Cisjordânia, Josué derrotou cinco reis amorreus (Js 10,1-14). ANANIAS O nome em hebraico significa "o Senhor compadeceu-se". São conhecidos três personagens do NT com esse nome: o marido de Safira (At 5,1-11); o cristão que acolheu Paulo em Damasco, por ocasião de sua conversão (9,10-17; 22,12-16); o Sumo Sacerdote que mandou esbofetear Paulo frente ao tribunal (23,2-5). Nesta ocasião, Paulo profetizou sua morte violenta; de fato, ele foi assassinado em 66 dC pelos zelotes. ANÁS Sumo Sacerdote, nomeado por Quirino, que exerceu o cargo entre 6 e 15 dC (Lc 3,2). É o sogro do Sumo Sacerdote Caifás, com quem presidiu ao interrogatório de Jesus (Jo 18,13-24) e ao de Pedro e João (At 4,6). ANÁTEMA Ou "extermínio" (em hebraico herem ), significa uma pessoa, animal ou coisa que alguém subtrai do uso profano, consagrando-a a Deus (Dt 12,12-14; Js 11,11.14). Tal "anátema"não podia ser resgatado, e muitas vezes devia ser destruído (cf. Js 6,17 e 1Sm 15,3; Jz 11,30-31 e nota). Com o tempo, "anátema"indicava apenas objetos oferecidos a Deus (Lv 27,28; Ez 44,27; Mc 7,11; Lc 21,5). Neste sentido Paulo diz que desejava ser "anátema"de Cristo em favor dos judeus (cf. Rm 9,2-5 e nota). Mas no NT "anátema"podia significar também exclusão temporária ou definitiva de uma pessoa do culto e da comunidade (Jo 9,22; 1Cor 16,22; Gl 1,8-9; cf. Esd 10,8). ANCIÃOS No período tribal de Israel a autoridade era exercida pelos chefes das tribos, em geral os mais velhos. Em princípio, todos os chefes de família gozavam de iguais direitos, mas na realidade eram os poderosos que exerciam a autoridade na tribo. Assim, o termo "ancião"ficou vinculado mais à dignidade do que à idade. Aos anciãos cabia a chefia em tempos de guerra e o poder judicial em tempos de paz. No período da monarquia perderam sua importância, graças à centralização do poder administrativo e judiciário em Jerusalém. Mas continuavam a organizar a vida cotidiana nas pequenas localidades, função que também exerceram após o exílio (Esd 7,25; 10,8.14). Junto com os sacerdotes e escribas faziam parte do Sinédrio (Mt 27,41; Mc 11,27; 14,43-53). Nas primeiras comunidades cristãs os anciãos governavam as igrejas locais (At 11,30; 14,23; cf. 1Pd 5,1 e nota). ANJO Significa "mensageiro", "enviado". Neste sentido Deus pode enviar profetas (Is 14,32) ou sacerdotes (Ml 2,7) como seus mensageiros. Em textos anteriores à monarquia, o anjo é às vezes identificado com o próprio Deus (cf. Gn 16,7 e nota; 22,11-18; 31,11-13; Ex 3,2-5; Jz 2,1-4). A preocupação com a transcendência divina (Deus, um ser distante e diferente), leva a falar dos anjos como intermediários (Ex 14; 23,20-23; Nm 22,22-35; Jz 2,1-4; 6,11-24; 13,3-23; Gl 3,18-22Ex 14,19-20). Eles são, portanto, os mediadores da Aliança. À maneira de um monarca oriental, cercado de cortesãos, Deus passa a ser visto como rodeado de anjos (Gn 28,12; Jo 1,51; 1Rs 22,19-23; Is 6,2-6; Jó 1,6-12; Mt 16,27), organizados numa verdadeira hierarquia (Gn 3,24; Is 6,2; Ef 1,21; Cl 1,16; 1Pd 3,22; 1Ts 4,16). A crença nos anjos se desenvolveu muito após o exílio. Por isso, o NT insiste na superioridade da mediação de Cristo sobre a dos anjos (Hb 1,4-6; 2,5-16; Ef 1,20-23; Cl 1,15-20). ANO SABÁTICO Era o último de um período de sete anos. Nele o escravo hebreu tinha direito de recuperar a liberdade (Ex 21,2-6); os campos, vinhas e olivais deviam ficar inexplorados (23,10s). Ver Lv 25,2; Dt 15,1; Jr 34,8 e respectivas notas. ANTICRISTO Ou "homem da iniqüidade" (2Ts 2,1-11), é tudo o que se opõe a Cristo, ao Messias. É um personagem que se dedica totalmente ao mal (cf. 1Jo 2,18; 2Jo 7) e que se atribui honras divinas. Em Mateus e Marcos parece ser um personagem coletivo (Mt 24,23s; Mc 13,14-20). É a encarnação das forças políticas e religiosas que se opõem ao reino de Deus inaugurado por Cristo (Ap 13,1-18). Cristo, iniciando o combate escatológico contra o mal, já se encontrou com o anticristo, "o príncipe deste mundo" (Jo 12,31-32; 14,30; 16,11), a quem aniquilará no fim dos tempos (2Ts 2,8; 1,7-10). Ver "Parusia". ANTIOQUIA Cidade fundada por Seleuco I, que se tornou um rico centro comercial, foco da cultura helênica e residência dos Selêucidas. Em 64 aC tornou-se capital da província romana da Síria. Ali foi fundada a primeira comunidade cristã mista, composta de judeus e pagãos convertidos. Os membros desta comunidade pela primeira vez foram chamados cristãos. Dela partiram Paulo e Barnabé para as suas viagens missionárias (At 13,1-3; 14,26-28; 15,35-40; 18,22). Na Ásia Menor, na Pisídia, havia outra Antioquia, onde também Paulo e Barnabé fundaram uma comunidade cristã (At 13,14-52). ANTIPAS Ou Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes o Grande, que de 4 aC a 39 dC governou a tetrarquia da Galiléia e da Peréia. Nos Evangelhos é chamado simplesmente Herodes (Lc 3,19; 9,9; 13,31-33) e foi denunciado por João Batista por ter tomado a mulher de seu irmão, Herodes Filipe. Instigado por Herodíades, Antipas mandou degolar o Batista (Mt 14,1-12). Ver "Herodes". APARIÇÃO Ver "Teofania". APOCALÍPTICA Ou gênero literário apocalíptico (cf. Introdução ao livro de Daniel). Amplamente difundido no judaísmo do séc. II aC ao II dC. Tal literatura se caracteriza por uma fantasia exuberante e mesmo bizarra. Nela, animais simbolizam pessoas e povos; números têm valor simbólico e a revelação sobre a história futura é feita por meio de visões explicadas por anjos intérpretes, apresentados como homens. Exemplos deste gênero literário já aparecem em Is 24-27; Ez 38-39; Zc 9-14. Mas ele é amplamente usado no livro de Daniel, no Apocalipse e na literatura apócrifa judaica e cristã. APÓCRIFOS São escritos judaicos ou cristãos não usados na liturgia e na teologia. Promovem muitas vezes doutrinas estranhas e mesmo heréticas. Para recomendá-las aos leitores são apresentados como pretensas revelações de personagens bíblicos do AT e do NT. Mas não foram inseridos entre os livros canônicos. Há livros apócrifos tanto do AT como do NT. As Igrejas protestantes chamam de apócrifos aqueles livros do AT que os católicos consideram deuterocanônicos. Os que os católicos chamam apócrifos, os protestantes consideram pseudepígrafos. Para o NT adotam a mesma terminologia dos católicos. APOLO Cristão de Alexandria que pregou o Evangelho em Éfeso e Corinto, mas no começo conhecia apenas o batismo de João Batista (At 18,24-28; 1Cor 1,12). APÓSTOLO Significa "enviado", " mensageiro". Nos evangelhos o termo é reservado aos doze discípulos escolhidos por Jesus (Mc 3,13-19; Lc 6,13-16), para agir em seu nome (Mt 10,5-8.40). Os apóstolos são escolhidos por Deus para pregar o Evangelho (Rm 1,1; 2Cor 5,20), são a base da Igreja (Ef 2,20; Ap 21,14) e constituem o novo Israel de Deus, recordando as doze tribos (Gn 35,23-26; At 7,8; Mt 19,28; Lc 22,30). Duas são as condições para ser apóstolo: Ter participado na vida pública de Jesus e ser testemunha da ressurreição (At 1,21s; 2,32; Mt 28,19; Jo 20,21). Por isso, contemporâneos de Paulo negavam-lhe a categoria de apóstolo, pois não pertencia aos Doze, nem havia compartilhado da vida pública do Senhor (1Cor 9,1-2; 15,3-9; 2Cor 11,5; 11,13; 12,11-13). Mas Paulo responde que também viu o Ressuscitado, dele recebeu o Evangelho e a investidura no apostolado. Por isso, ele se considera apóstolo de Cristo (1Cor 1,1; 2Cor 1,1; Gl 1,1; Ef 1,1) distinguindo-se dos apóstolos (enviados) das igrejas (Fl 2,25; 4,3; 2Cor 8,23; Rm 16,7), ainda que não pertença aos Doze e não seja testemunha da ressurreição (1Cor 12,28; 15,7-11; Gl 1,15s). Pedro aparece como o primeiro dos apóstolos (Lc 6,14; 12,41; 8,45; 9,32-33. Ele é a "rocha"e o portador das chaves da casa de Deus (Mt 16,17-18; Jo 1,41-42); é a primeira testemunha da ressurreição (At 1,15-20). ÁQÜILA Judeu que se converteu com sua esposa Priscila em Roma, donde foi expulso por decreto de Cláudio, junto com outros judeus. Nesta ocasião Paulo o encontrou em Corinto, trabalhou e hospedou-se em sua casa (At 18,2s). Áqüila e Priscila acompanharam Paulo a Éfeso, onde encontraram Apolo e o instruíram na doutrina do Apóstolo (At 18,18-26). Paulo os tinha em grande estima como cooperadores no apostolado (Rm 16,3-5). ARCA DA ALIANÇA Ou "arca de Deus" (1Sm 3,3), era um cofre de madeira recamado de ouro (Ex 25,1-22), sinal visível da presença do Deus invisível no meio do povo. Aos israelitas não era permitido representar a divindade por meio de imagens ou esculturas. No entanto a fé precisa de suportes sensíveis e a arca preenchia tal necessidade. Tanta era a fé do povo na arca sagrada, que por vezes a levavam ao campo de batalha, persuadidos de que assim Deus mesmo lutaria a seu lado (1Sm 4,2-11). Era chamada "da aliança"ou também "do testemunho", porque nela estavam guardadas as tábuas da Lei, base da aliança de Deus com Israel. A arca foi colocada no recinto do Santo dos Santos do templo de Jerusalém (1Rs 8,1-9). Perdeu-se com a destruição de Jerusalém em 587 aC (2Rs 25,1-21). Sobre o destino da arca da aliança veja a lenda em 2Mc 2,4-8 (nota). Ver "Imagem". AREÓPAGO Colina de pedra junto à Acrópole de Atenas, onde havia santuários pagãos. Ali se reunia o Supremo Tribunal de Atenas. Paulo, no ano 50 dC, dirigiu um discurso aos membros do Areópago (At 17,19-34). ARQUELAU Etnarca da Judéia, Samaria e Iduméia (4 aC a 6 dC), mencionado em Mt 2,22. Escandalizou os judeus por sua vida particular e pelas nomeações de sumos sacerdotes, que fez. Foi denunciado em Roma e deposto. O seu território passou a ser governado pelos procuradores romanos. ASCENSÃO Tradições bíblicas populares falam da ascensão de personagens que voltariam no fim dos tempos (Gn 5,21-24; 2Rs 2,11-13; Jd 14). Ressurreição e Ascensão de Jesus são um e o mesmo mistério (Lc 24,1.13.50-53; Jo 20,17-23; Rm 8,34). Somente At 1,1-11 fala de um intervalo de 40 dias entre a Ressurreição e Ascensão. O binômio descida-subida ilumina o sentido da ascensão (At 2,29-36; Fl 2,6-11; Ef 4,10; 1Pd 3,19-22; Rm 10,5-7); João concentra estes dois aspectos na palavra exaltar (Jo 3,12-15; 8,27-29; 12,31-34). Afirma a divindade de Cristo e tem uma dimensão escatológica (Lc 24,26; At 1,9-11; Ef 1,20; Hb 9,24; 1Pd 3,22; cf. Mt 24,30-31). É garantia da nossa salvação (Jo 14,2s; Rm 8,17.34; Ef 2,5s; 1Pd 1,3-4). ASERA Divindade feminina dos fenícios, companheira de Baal, representada por um árvore ou por uma estaca sagrada. Ver "Astarte". ÁSIA Correspondia ao reino dos Selêucidas, que abrangia a Ásia Menor e o Médio Oriente (1Mc 8,6; 11,3; 12,39; 2Mc 3,3; 10,24). Mais tarde a província romana da Ásia, cuja capital era Éfeso, abrangia a Mísia, a Frígia, a Lídia e a Cária, ou seja, a parte oeste da atual Ásia Menor (Rm 16,6; 1Cor 16,19; 2Cor 1,8; 2Tm 1,15). Paulo evangelizou esta região durante a sua terceira viagem (At 18-21). A Primeira Epístola de Pedro é dirigida também aos cristãos da Ásia e o Apocalipse envia cartas às sete principais comunidades da Ásia (Ap 2-3). ASSEMBLÉIA Ver "Igreja". ASSIDEUS Ver 1Mc 2,42 ASSÍRIOS Semitas, descendentes de Assur, um dos filhos de Sem (Gn 10,22). Estabeleceram-se no curso médio do rio Tigre, na Mesopotâmia. Eram um povo guerreiro, que herdou a cultura hurrita e suméria e fundou um grande império no séc. VII aC, destruído pelos medos e babilônios em 605 aC. Foram eles que destruíram o reino de Israel (722 aC) e exilaram sua população (2Rs 17). ASTARTE Deusa semítica da vegetação e da fertilidade, associada a Baal. Era cultuada em toda a Ásia Menor, especialmente na Fenícia (1Rs 11,5.33; 2Rs 23,13). Seu culto também foi muito apreciado pelos israelitas, arrastando-os à idolatria (cf. Jz 2,13 e nota). Ver "Asera". AUGUSTO Nome do primeiro imperador romano, sob o qual nasceu Jesus (Lc 2,1). Significa "abençoado, sublime". Mais tarde passou a ser o nome comum dos imperadores reinantes, como expressão do sentido religioso da dignidade imperial. Por isso no Apocalipse se diz que o nome da "besta"é blasfemo (13,1; 17,3). AUTÊNTICO Ou "genuíno", diz-se de um escrito que é realmente do autor a quem se atribui, ou de um texto traduzido enquanto é fiel ao original. O fato de um livro da Bíblia ser falsamente atribuído a algum determinado personagem bíblico não lhe tira a autoridade de escrito inspirado e canônico. AUTORIDADE Os israelitas conheceram apenas uma única forma de estado nacional : a monarquia. Na Bíblia havia uma corrente hostil à monarquia (1Sm 8,1-22; 10,18-27; Dt 17,14-20; Os 7,3-7; 13,9-11; Ez 34,1-10); e outra favorável (1Sm 9,1-10.16; 11,1-11.15; Sl 2; 20; 21). Antes da monarquia havia juízes, salvadores das tribos em momentos críticos, chamados por isso "maiores" (Jz 3,9-10.15; 4,7; 8,22-23); ao lado deles havia os "juízes menores", ou governantes que se encarregavam de administrar a justiça (Jz 10,1-5; 12,8-15). Depois dela, após o exílio, são as autoridades locais, tradicionais (Esd 5,9; 6,7; 7,1-26; Lc 22,66-23,1). Entretanto, Deus é o único e o verdadeiro rei das nações (Ex 15,8; Jz 8,23; 1Rs 22,19; Is 6,5; 41,21; 43,15; 1Cr 17,14). Ele é também o dono de todas as nações (Is 14,21-23,18; 45,1-6; Pr 8,15-16; Eclo 10,1-4). Os profetas criticam os abusos das autoridades civis e religiosas (Mq 3,1-4; Am 6,1-4; Os 4,1-5.14; 7,1-7; 13,10s; Is 3,1-15; 10,1-4; Ez 34), como Jesus o fará em relação aos escribas e fariseus (Mt 23). Anunciam o reino de Deus (Is 7,14; 9,5-6; 11,1-5; Jr 23,5; Mq 5,1; Zc 9,9-10; cf. Sl 47; 93; 96-99; Dn 10,13.20-21). Jesus escolhe o caminho do Servo Sofredor e recusa a realeza temporal (Mt 4,8-11; Jo 6,14-15; At 1,6) Sua realeza não é deste mundo (Mt 21,1-9; Lc 17,20-21; Jo 12,12-19.31-32; 18,36-37; Ef 1,9-10.15-23). Na Igreja, a autoridade está a serviço do próximo (Mc 9,33-35; Mt 23,11-12; Jo 13,12-17; Ef 4,11s). ÁZIMOS São pães sem fermento que se comiam na semana da Páscoa. A festa dos Ázimos celebrava-se no princípio da colheita da cevada e do trigo (cf. Ex 12,15-20; Lv 23,5-8 e notas). Ver "Festa". Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/dicionario/1.php#ixzz25urkmPcg
Credo do Povo de Deus 10 abril 2006 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Espiritualidade Veneráveis irmãos e diletos filhos: 1. Encerramos, com esta Liturgia solene, tanto a celebração do XIX centenário do martírio dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, como este ano que denominamos “Ano da Fé”. Nós o dedicamos à comemoração dos Apóstolos, não só com a intenção de testemunhar nossa vontade inquebrantável de conservar sem corrupção o depósito da Fé (cf. 1Tm 6,20) que eles nos transmitiram, senão também para confirmar o nosso propósito de relacionar a mesma Fé com a vida dos tempos atuais, em que a Igreja deve peregrinar no mundo. 2. Sentimo-nos na obrigação de agradecer publicamente a todos os fiéis que responderam ao nosso convite, fazendo com que o “Ano da Fé” produzisse o máximo de frutos, quer por uma adesão mais profunda à Palavra de Deus, quer pela renovação da profissão de fé em muitas comunidades, quer pela confirmação da própria fé, com o testemunho de uma vida autenticamente cristã. Por isso, ao mesmo tempo que expressamos nosso reconhecimento, sobretudo a nossos Irmãos no Episcopado e a todos os filhos da Santa Igreja, queremos dar-lhes nossa Bênção Apostólica. 3. Julgamos ainda que devemos cumprir o mandato, conferido por Cristo a Pedro, de quem somos Sucessor, embora o último na ordem dos méritos, a saber: o de confirmar na fé os irmãos (Lc 22,32). Portanto, ainda que estejamos conscientes de nossa pequenez, contando porém com toda a força desse mandato que nos impele, vamos fazer uma profissão de fé, recitar uma fórmula de “Credo” que, embora não se deva chamar estritamente definição dogmática, contudo repete, quanto à substância, a fórmula de Nicéia – a fórmula da imortal Tradição da Santa Igreja de Deus – com algumas explicações exigidas pelas condições espirituais de nossa época. 4. Ao fazer isto, bem sabemos que perturbações em relação à fé agitam hoje certos grupos de homens. Eles não escaparam à influência de um mundo que se está transformando profundamente e no qual tantas verdades são postas em discussão ou totalmente negadas. Mais ainda: vemos que até alguns católicos se deixam dominar por uma espécie de sede de mudança e novidades. A Igreja, sem dúvida, julga ser de sua obrigação continuar sempre o seu esforço em penetrar mais e mais os insondáveis mistérios de Deus, ricos de tantos frutos de salvação para todos, e em apresentá-los ao mesmo tempo, de modo cada vez mais apto, às gerações que se sucedem. Mas é preciso juntamente empregar o máximo cuidado a fim de que, ao cumprir o necessário dever da investigação, não se destruam verdades da doutrina cristã. Se isto acontecesse – e vemos dolorosamente como hoje de fato acontece – iria causar perturbação e dúvida no espírito de muitos fiéis. 5. A este respeito, muito importa advertir que, além daquilo que se pode observar e reconhecer cientificamente, a inteligência que Deus nos deu atinge o que é e não só as expressões subjetivas das chamadas estruturas ou da evolução da consciência humana. Aliás, devemos lembrar que pertence à interpretação ou hermenêutica, depois de examinar a palavra que foi pronunciada, procurarmos compreender e distinguir o sentido subjacente a qualquer texto e não inventar de certo modo esse sentido, segundo hipóteses arbitrárias. 6. Acima de tudo, porém, confiamos firmissimamente no Espírito Santo – alma da Igreja – e na fé teologal, em que se sustenta a vida do Corpo Místico. Por outra parte, não ignorando que o povo espera a palavra do Vigário de Cristo, correspondemos a essa expectativa com alocuções e homilias, que proferimos bem frequentemente. Hoje, todavia, se nos oferece a oportunidade para pronunciar uma palavra mais solene. 7. Neste dia, pois, que escolhemos para encerramento do “Ano da Fé”, nesta solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, queremos prestar à Majestade Suprema de Deus a homenagem de uma profissão de fé. E como outrora, em Cesaréia de Felipe, Simão Pedro, em nome dos Doze Apóstolos, à marge das opiniões humanas, confessou ser Cristo verdadeiramente o Filho de Deus vivo, assim também hoje o seu humilde sucessor, Pastor da Igreja universal, em nome de todo o Povo de Deus, eleva a sua voz para dar firmíssimo testemunho da Verdade divina, que só foi confiada à Igreja para que ela anuncie a todas as nações. Queremos que esta nossa profissão de fé seja suficientemente explícita e completa para satisfazer, de maneira adequada, à necessidade de luz que angustia a tantos fiéis e a todos aqueles que no mundo buscam a Verdade, seja qual for o grupo espiritual a que pertençam. Portanto, para a glória de Deus onipotente e Senhor nosso, Jesus Cristo; confiando no auxílio da Santíssima Virgem Maria e dos Bem-Aventurados Pedro e Paulo; para utilidade e progresso espiritual da Igreja; em nome de todos os sagrados Pastores e de todos os fiéis cristãos; em plena comunhão convosco, irmãos e filhos caríssimos, vamos pronunciar agora esta profissão de fé: 8. Cremos em um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – Criador das coisas visíveis – como este mundo, onde se desenrola nossa vida passageira -, Criador das coisas invisíveis – como são os puros espíritos, que também chamamos anjos(1) -, Criador igualmente, em cada homem, da alma espiritual e imortal(2). 9. Cremos que este Deus único é tão absolutamente uno em sua essência santíssima como em todas as suas demais perfeições: na sua onipotência, na sua ciência infinita, na sua providência, na sua vontade e no seu amor. Ele é Aquele que é, conforme Ele próprio revelou a Moisés (cf. Ex 3,14); Ele é Amor como nos ensinou o Apóstolo São João (cf. 1Jo 4,8); de tal maneira que estes dois nomes – Ser e Amor – exprimem inefavelmente a mesma divina essência Daquele que se quis manifestar a nós e que, habitando uma luz inacessível (cf 1Tm 6,16), está, por si mesmo, acima de todo nome, de todas as coisas e de todas as inteligências criadas. Só Deus pode dar-nos um conhecimento exato e pleno de si mesmo, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo, de cuja vida eterna somos pela graça chamados a participar, aqui na terra, na obscuridade da fé, e, depois da morte, na luz sempiterna. As relações mútuas, que constituem eternamente as Três Pessoas, sendo, cada uma delas, o único e mesmo Ser Divino, perfazem a bem-aventurada vida íntima do Deus Santíssimo, infinitamente acima de tudo o que podemos conceber à maneira humana(3). Entretanto, rendemos graças à Bondade divina pelo fato de poderem numerosíssimos crentes dar testemunho conosco, diante dos homens, sobre a unidade de Deus, embora não conheçam o mistério da Santíssima Trindade. 10. Cremos, portanto, em Deus Pai que desde toda a eternidade gera o Filho; cremos no Filho, Verbo de Deus que é eternamente gerado; cremos no Espírito Santo, Pessoa incriada, que procede do Pai e do Filho como Amor sempiterno de ambos. Assim nas três Pessoas Divinas que são igualmente eternas e iguais entre si (4), a vida e a felicidade de Deus perfeitamente uno superabundam e se consumam na superexcelência e glória próprias da Essência incriada; e sempre se deve venerar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade(5). 11.Cremos em Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele é o Verbo eterno, nascido do Pai antes de todos os séculos e consubstancial ao Pai, homoousious to Patri. Por Ele tudo foi feito. Encarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem, e se fez homem. Portanto, é igual ao Pai, segundo a divindade, mas inferior ao Pai, segundo a humanidade(6), absolutamente uno, não por uma confusão de naturezas (que é impossível), mas pela unidade da pessoa(7). 12.Ele habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Anunciou e fundou o Reino de Deus, manifestando-nos em si mesmo o Pai. Deu-nos o seu mandamento novo de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou. Ensinou-nos o caminho das bem-aventuranças evangélicas, isto é: a ser pobres de espírito e mansos, a tolerar os sofrimentos com paciência, a ter sede de justiça, a ser misericoridosos, puros de coração e pacíficos, a suportar perseguição por causa da virtude. Padeceu sob Pôncio Pilatos, Cordeiro de Deus que carregou os pecados do mundo, e morreu por nós pregado na Cruz, trazendo-nos a salvação pelo seu Sangue redentor. Foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia pelo seu próprio poder, elevando-nos por esta sua ressurreição a participarmos da vida divina que é a graça. Subiu ao céu, de onde há de vir novamente, mas então com glória, para julgar os vivos e os mortos, a cada um segundo os seus méritos: os que corresponderam ao Amor e à Misericórdia de Deus irão para a vida eterna; porém os que os tiverem recusado até a morte serão destinados ao fogo que nunca cessará. E o seu reino não terá fim. 13.Cremos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e que com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado. Foi Ele que falou pelos profetas e nos foi enviado por Jesus Cristo, depois de sua ressurreição e ascensão ao Pai. Ele ilumina, vivifica, protege e governa a Igreja, purificando seus membros, se estes não rejeitam a graça. Sua ação, que penetra no íntimo da alma, torna o homem capaz de responder àquele preceito de Cristo: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (cf. Mt 5,48). 14.Cremos que Maria Santíssima, que permaneceu sempre Virgem, tornou-se Mãe do Verbo Encarnado, nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo(8); e que por motivo desta eleição singular, em consideração dos méritos de seu Filho, foi remida de modo mais sublime(9), e preservada imune de toda a mancha do pecado original(10); e que supera de longe todas as demais criaturas, pelo dom de uma graça insigne(11). 15.Associada por um vínculo estreito e indissolúvel aos mistérios da Encarnação e da Redenção(12), a Santíssima Virgem Maria, Imaculada, depois de terminar o curso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória celestial(13); e, tornada semelhante a seu Filho, que ressuscitou dentre os mortos, participou antecipadamente da sorte de todos os justos. Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja(14), continua no céu a desempenhar seu ofício materno, em relação aos membros de Cristo, cooperando para gerar e desenvolver a vida divina em cada uma das almas dos homens que foram remidos(15). 16.Cremos que todos pecaram em Adão; isto significa que a culpa original, cometida por ele, fez com que a natureza, comum a todos os homens, caísse num estado no qual padece as consequências dessa culpa. Tal estado já não é aquele em que no princípio se encontrava a natureza humana em nossos primeiros pais, uma vez que se achavam constituídos em santidade e justiça, e o homem estava isento do mal e da morte. Portanto, é esta natureza assim decaída, despojada de dom da graça que antes a adornava, ferida em suas próprias forças naturais e submetidas ao domínio da morte, é esta que é transmitida a todos os homens. Exatamente neste sentido, todo homem nasce em pecado. Professamos pois, segundo o Concílio de Trento, que o pecado original é transmitido juntamente com a natureza humana, pela propagação e não por imitação, e se acha em cada um como próprio(16). 17. Cremos que Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo Sacrifício da Cruz, nos remiu do pecado original e de todos os pecados pessoais, cometidos por cada um de nós; de sorte que se impõe como verdadeira a sentença do Apóstolo: “onde abundou o delito, superabundou a graça” (cf. Rm 5,20). 18. Cremos professando num só Batismo, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para a remissão dos pecados. O Batismo deve ser administrado também às crianças que não tenham podido cometer por si mesmas pecado algum; de modo que, tendo nascido com a privação da graça sobrenatural, renasçam da água e do Espírito Santo para a vida divina em Jesus Cristo(17). 19.Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo sobre a pedra que é Pedro. Ela é o Corpo Místico de Cristo, sociedade visível, estruturada em órgãos hierárquicos e, ao mesmo tempo, comunidade espiritual. Igreja terrestre, Povo de Deus peregrinando aqui na terra, e Igreja enriquecida de bens celestes, germe e começo do Reino de Deus, por meio do qual a obra e os sofrimentos da Redenção continuam ao longo da história humana, aspirando com todas as forças a consumação perfeita, que se conseguirá na glória celestial após o fim dos tempos(18). No decurso do tempo, o Senhor Jesus forma a sua Igreja pelos Sacramentos que emanam de sua plenitude(19). Por eles a Igreja faz com que seus membros participem do mistério da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, pela graça do Espírito Santo que a vivifica e move (20). Por conseguinte, ela é santa, apesar de incluir pecadores no seu seio; pois em si mesma não goza de outra vida senão a vida da graça. Se realmente seus membros se alimentam dessa vida, se santificam; se dela se afastam, contraem pecados e impurezas espirituais, que impedem o brilho e a difusão de sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por esses pecados, tendo o poder de livrar deles a seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo. 20.Herdeira das promessas divinas e filha de Abraão segundo o Espírito, por meio daquele povo de Israel, cujos livros sagrados guarda com amor e cujos Patriarcas e Profetas venera com piedade; edificada sobrre o fundamento dos Apóstolos, cuja palavra sempre viva e cujos poderes, próprios de Pastores, vem transmitindo fielmente de geração em geração, no sucessor de Pedro e nos Bispos em comunhão com ele; gozando enfim da perpétua assistência do Espírito Santo, a Igreja tem o encargo de conservar, ensinar, explicar e difundir a Verdade que Deus revelou aos homens, veladamente de certo modo pelos Profetas, e plenamente pelo Senhor Jesus. Nós cremos todas essas coisas que estão contidas na Palavra de Deus por escrito ou por tradição, e que são propostas pela Igreja, quer em declaração solene quer no Magistério ordinário e universal, para serem cridas como divinamente reveladas (21). Nós cremos na infalibilidade de que goza o Sucessor de Pedro, quando fala ex cathedra(22), como Pastor e Doutor de todos os cristãos e que reside também no Colégio dos Bispos, quando com o Papa exerce o Magistério supremo(23). 21.Cremos que a Igreja, fundada por Cristo e pela qual Ele orou, é indefectivelmente una, na fé, no culto e no vínculo da comunhão hierárquica (24). No seio desta Igreja, a riquíssima variedade dos ritos litúrgicos e a diversidade legítima do patrimônio teológico e espiritual ou de disciplinas peculiares, longe de prejudicar a unicidade, antes a declaram(25). 22.Reconhecendo também que fora da estrutura da Igreja de Cristo existem muitos elementos de santificação e de verdade, que como dons próprios da mesma Igreja impelem à unidade católica(26), e crendo, por outra parte, na ação do Espírito Santo que suscita em todos os discípulos de Cristo o desejo desta unidade(27), esperamos que os cristãos que ainda não gozam da plena comunhão com a única Igreja, se unam afinal num só rebanho sob um único Pastor. 23.Cremos que a Igreja é necessária para a Salvação, pois só Cristo é o Mediador e caminho da salvação, e Ele se torna presente a nós no seu Corpo que é a Igreja (28). Mas o desígnio divino da Salvação abrange a todos os homens; e aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e sua Igreja, procuram todavia a Deus com sincero coração, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir com obras a sua vontade, conhecida pelo ditame da consciência, também esses, em número aliás que somente Deus conhece, podem conseguir a salvação eterna (29). 24.Cremos que a Missa, celebrada pelo sacerdote, que representa a pessoa de Cristo, em virtude do poder recebido no sacramento da Ordem, e oferecida por ele em nome de Cristo e dos membros do seu Corpo Místico, é realmente o Sacrifício do Calvário, que se torna sacramentalmente presente em nossos altares. Cremos que, como o Pão e o Vinho consagrados pelo Senhor, na última ceia, se converteram no seu Corpo e Sangue, que logo iam ser oferecidos por nós na Cruz; assim também o Pão e o Vinho consagrados pelo sacerdote se convertem no Corpo e Sangue de Cristo que assiste gloriosamente no céu. Cremos ainda que a misteriosa presença do Senhor, debaixo daquelas espécies que continuam aparecendo aos nossos sentidos do mesmo modo que antes, é uma presença verdadeira, real e substancial(30). 25.Neste sacramento, pois, Cristo não pode estar presente de outra maneira a não ser pela mudança de toda a substância do pão no seu Corpo, e pela mudança de toda a substância do vinho no seu Sangue, permanecendo apenas inalteradas as propriedades do pão e do vinho, que percebemos com os nossos sentidos. Esta mudança misteriosa é chamada pela Igreja com toda a exatidão e conveniência transubstanciação. Assim, qualquer interpretação de teólogos, buscando alguma inteligência deste mistério, para que concorde com a fé católica, deve colocar bem a salvo que na própria natureza das coisas, isto é, independentemente do nosso espírito, o pão e o vinho deixaram de existir depois da consagração, de sorte que o Corpo adorável e o Sangue do Senhor Jesus estão na verdade diante de nós, debaixo das espécies sacramentais do pão e do vinho(31), conforme o mesmo Senhor quis, para se dar a nós em alimento e para nos associar pela unidade do seu Corpo Místico(32). 26.A única e indivísivel existência de Cristo nosso Senhor, glorioso no céu, não se multiplica mas se torna presente pelo Sacramento, nos vários lugarres da terra, onde o Sacrifício Eucarístico é celebrado. E depois da celebração do Sacrifício, a mesma existência permanece presente no Santíssimo Sacramento, o qual no sacrário do altar é como o coração vivo de nossas igrejas. Por isso estamos obrigados, por um dever certamente suavíssimo, a honrar e adorar, na Sagrada Hóstia que os nossos olhos vêem, ao próprio Verbo Encarnado que eles não podem ver, e que, sem ter deixado o céu, se tornou presente diante de nós. 27.Confessamos igualmente que o Reino de Deus, começado aqui na terra na Igreja de Cristo, “não é deste mundo” (cf. Jo 18,36), “cuja figura passa” (cf. 1Cor 7,31), e também que o seu crescimento próprio não pode ser confundido com o progresso da cultura humana ou das ciências e artes técnicas; mas consiste em conhecer, cada vez mais profundamente, as riquezas insondáveis de Cristo, em esperar sempre com maior firmeza os bens eternos, em responder mais ardentemente ao amor de Deus, enfim em difundir-se cada vez mais largamente a graça e a santidade entre os homens. Mas com o mesmo amor, a Igreja é impelida a interessar-se continuamente pelo verdadeiro bem temporal dos homens. Pois, não cessando de advertir a todos os seus filhos que eles “não possuem aqui na terra uma morada permanente” (cf. Hb 13,14), estimula-os também a que contribuam, segundo as condições e os recursos de cada um, para o desenvolvimento da própria sociedade humana; promovam a justiça, a paz e a união fraterna entre os homens; e prestem ajuda a seus irmãos, sobretudo aos mais pobres e mais infelizes. Destarte, a grande solicitude com que a Igreja, Esposa de Cristo, acompanha as necessidades dos homens, isto é, suas alegrias e esperanças, dores e trabalhos, não é outra coisa senão o ardente desejo que a impele com força a estar presente junto deles, tencionando iluminá-los com a luz de Cristo, congregar e unir a todos Naquele que é o seu único Salvador. Tal solicitude entretanto, jamais se deve interpretar como se a Igreja se acomodasse às coisas deste mundo, ou se tivesse resfriado no fervor com que ela mesma espera seu Senhor e o Reino eterno. 28.Cremos na vida eterna. Cremos que as almas de todos aqueles que morrem na graça de Cristo – quer as que se devem ainda purificar no fogo do Purgatório, quer as que são recebidas por Jesus no Paraíso, logo que se separam do corpo, como sucedeu com o Bom Ladrão -, formam o Povo de Deus para além da morte, a qual será definitivamente vencida no dia da Ressurreição, em que estas almas se reunirão a seus corpos. 29.Cremos que a multidão das almas, que já estão reunidas com Jesus e Maria no Paraíso, constituem a Igreja do céu, onde gozando da felicidade eterna, vêem Deus como Ele é (cf. 1Jo 3,2) (33), e participam com os santos Anjos, naturalmente em grau e modo diverso, do governo divino exercido por Cristo glorioso, uma vez que intercedem por nós e ajudam muito a nossa fraqueza, com a sua solicitude fraterna(34). 30.Cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo, a saber: dos que peregrinam sobre a terra, dos defuntos que ainda se purificam e dos que gozam da bem-aventurança do céu, formando todos juntos uma só Igreja. E cremos igualmente que nesta comunhão dispomos do amor misericordioso de Deus e dos seus Santos, que estão sempre atentos para ouvir as nossas orações, como Jesus nos garantiu: “Pedi e recebereis” (cf. Lc 10,9-10; Jo 16,24). Professando está fé e apoiados nesta esperança, nós aguardamos a ressurreição dos mortos e a vida do século futuro. Bendito seja Deus: Santo, Santo, Santo! Amém. Pronunciado diante da Basílica de São Pedro, dia 30 de junho do ano de 1968, sexto de nosso Pontificado

Credo do Povo de Deus

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